INSCRIÇÕES:

Ouvintes:

Até 12 de junho de 2010

R$ 40,00


Certificação 36h




LISTA DE OFICINAS

OFICINA 01
A CRIAÇÃO DE MATERIAS DIDÁTICOS EM LÍNGUA INGLESA
Profª. Ms. Juliana Repchuk (PG-UFPR)

Ensinar uma língua estrangeira envolve uma série de variáveis que determinam a ação pedagógica. Uma dessas variáveis é o material didático. O mercado editorial lança vários materiais no mercado, mas a personalização, aquela feita pelo professor, visa reforçar conteúdos e contornar problemas particulares de cada turma. Por isso sempre é importante propor esquemas de utilização deste, bem como possibilitar sua transformação em instrumento de desenvolvimento dos sujeitos envolvidos. Assim, a elaboração de atividades nessa proposta tem como ponto de partida os conhecimentos a serem construídos e a ludicidade para que os objetivos estabelecidos possam ser alcançados. Os objetivos da oficina são relacionar os pressupostos teórico-metodológicos com a elaboração de material didático e elaborar atividades para ensino de inglês. Esta oficina propõe-se a analisar os materiais didáticos criados por professores e apresentar tais propostas para as aulas de língua e cultura estrangeiras. Em um primeiro momento, faremos uma reflexão sobre quais materiais dispomos nas aulas de língua estrangeira e de que maneira são habitualmente utilizados. Após esta reflexão serão apresentadas sugestões de técnicas, atividades, jogos e outros materiais para o ensino de L2. Num terceiro momento haverá a criação do material pelos participantes, conforme idéias sugeridas. Os materiais que servirão de exemplo são direcionados ao ensino de língua inglesa - L2, mas com certeza podem ser adaptados a outras línguas estrangeiras.

OFICINA 02
CONTRIBUIÇÕES DA ANÁLISE DO DISCURSO PARA A LEITURA
Prof. Ms. Luiz Augusto Ely (PG-UFPR)

Nesta oficina pretenderemos delinear brevemente alguns conceitos essenciais à Análise do Discurso de linha francesa (AD) para, então, estabelecermos considerações acerca de uma perspectiva discursiva de leitura, ou seja, nosso foco será a contribuição da AD para a leitura e a produção do conhecimento. Do ponto de vista da linguística, se poderia tomar a leitura como decodificação e se proporiam técnicas que derivassem do conhecimento linguístico estrito; porém, na perspectiva da Análise do Discurso, esta seria uma outra forma de reducionismo: o reducionismo linguístico, uma vez que, ao se pensar a leitura diante de uma concepção discursiva, mais que uma questão de natureza, temos que ter em vista suas condições, seus modos de relação, de trabalho, de produção de sentidos, levando em conta uma determinada ideia de compreensão e de interpretação, afinal, quando se lê, considera-se não apenas o que está dito, mas também o que está implícito. Uma tarefa para a AD, portanto, é que a leitura não é a leitura de um texto enquanto texto, mas enquanto discurso, isto é, na medida em que é remetido a suas condições, principalmente institucionais, de produção; uma outra tarefa seria dar conta dos percursos de quem lê como lê, ou seja, a Análise do Discurso tenta explicitar quais são os movimentos que um leitor faz para ler como lê, ou ainda mais explicitamente, de considerar que não é suficiente conhecer uma língua para ler um texto.


OFICINA 03
ENSINO DE LÍNGUA INGLESA E TECNOLOGIA: DILEMAS E PERSPECTIVAS
Profª. Ms. Valeska Souza (UFTM)

O século XXI, no qual a comunicação mediada por computador atinge um maior escopo geográfico e social, chega juntamente com a necessidade de que os avanços tecnológicos sejam aproveitados na área educacional. Um traço marcante da Internet é que ela constitui uma caixa de ferramentas digitais para seus usuários (DIAS-DA-SILVA; PAIZAN, 2003), mas cabe aos professores se apropriarem dessas ferramentas para o processo de ensino e aprendizagem. A denominada geração Web 2.0 (O’REILLY, 2005) é vista como uma rede social, que permite aos usuários ao redor do mundo se comunicarem, e também trocarem informações, arquivos de vídeos, imagens e sons. A proposta deste workshop é contribuir para o letramento digital dos participantes na era da Internet através do uso de ferramentas disponibilizadas no mundo virtual para interação, colaboração e produção de gêneros digitais. Além disso, visamos refletir sobre a inserção de aplicativos gratuitos encontrados na Web no processo de ensino e aprendizagem de língua inglesa.

OFICINA 04
LÍNGUA E ESCRITA CHINESA
Prof. Dr. André da Silva Bueno (FAFIUV)

A língua mais difícil do mundo; a pronúncia mais estranha; o hermetismo inacessível de uma cultura, estes mitos cercam a língua a escrita chinesa, e nos afastam do idioma mais falado e escrito em todo o planeta. No entanto, esta mesma língua não tem flexões verbais, de gênero, e o próprio ver “ser” é apenas auxiliar; como pode esta língua, supostamente tão complexa e inacessível ser, na verdade, tão difundida e utilizada? Aliás, pode-se ainda aprender um idioma sem saber pronunciar uma palavra sequer? São estas e outras questões que analisaremos nesta oficina de língua e escrita chinesa. Os objetivos são: aprender um conjunto básico de ideogramas chineses, sua escrita, pronúncia, sua lógica interna e seu significado usual e, por vezes, cultural. Deslocaremo-nos do mundo da escrita alfabética para uma outra realidade comunicativa, cujas possibilidades são desconhecidas pela parte de nós que ainda não tiveram um contato mais profundo com a Ásia chinesa, cujo potencial é fantástico.


OFICINA 05
SEMIÓTICA E ENUNCIAÇÃO: ANÁLISE DE DISCURSOS VERBAIS E VISUAIS
Profª. Dda. Beatriz Gaydeczka (PG-FFLCH/USP/Capes)

Nesta oficina desenvolveremos análise do percurso gerativo do sentido e das categorias enunciativas de pessoa, tempo e espaço a partir de textos verbais e visuais com exemplos advindos das esferas literária, jornalística e midiática. Esperamos que os estudantes e professores participantes ao fim da oficina tenham noções do modelo que apreende níveis de invariância de sentido, possam explicar a produção e interpretação dos discursos e compreendam a unicidade de sentido manifestado em diferentes planos de expressão e de conteúdo, confrontando: enunciados de diferentes gêneros; literatura e pintura, temas em enunciados literários. Nesta proposta de oficina procuraremos lidar com a síntese das noções semióticas do lugar teórico oferecido pela teoria de discurso de base greimasiana.


OFICINA 06
PRODUÇÃO ORAL EM LÍNGUA ESPANHOLA
Profª. Ms. Elizandra Zeulli (UFTM)

Nesta oficina, pretende-se abordar um referencial teórico que trata de atividades de produção oral em língua estrangeira no contexto educacional (Graham, 1994; Underhill, 1987; entre outros); destacar as características dessas atividades de produção oral visando à competência linguística-comunicativa em língua espanhola. Ressalta-se também questões relacionadas ao aluno brasileiro aprendiz de espanhol e à formação do professor de língua espanhola nos dias atuais.


OFICINA 07
LITERATURA E CULTURA NA AMÉRICA LATINA
Prof. Ms. Ermerson Peretti (UFPR)
Profª. Mda. Inês Skreptz (GenTE/PG-UFPR)
Prof. Esp. Josoel Kowalski (FAFIUV/GenTE)
Pensando a América Latina como um campo de enunciação político-cultural marcado por interações complexas entre diferentes sujeitos históricos, espaços de memórias coletivas e particulares projetos de nação, se propõe, nesta oficina, trazer à discussão alguns questionamentos sobre como acontecem essas interações dentro do espaço cultural e literário do subcontinente. Essa discussão se fundamenta nos debates atuais sobre transculturação, heterogeneidade, nas políticas de memória e conhecimento, e estudos culturais latino-americanos. Entre os questionamentos está a revisão crítica do projeto colonial e pós-colonial e a reconfiguração do conceito de Estado-nação encetada por alguns movimentos vanguardistas, e como isso pôs em movimento todo um conjunto de inovações que vieram marcar as literaturas e as artes em vários países latino-americanos. Outras questões pertinentes são a sempre conflituosa relação entre cultura e poder, a conexão entre modernização artística e social e a representação do escritor/artista-intelectual nesse processo modernizante. A exposição será realizada por intermédio de textos teóricos e literários, fragmentos de filmes e projeção de imagens que possibilitem a contextualização dos temas abordados, abrindo espaço para a discussão e instigando à reflexão interativa sobre a condição cultural e literária/artística na América Latina.

OFICINA 08
ESTRATÉGIAS DE LEITURA DE GÊNEROS MULTIMODAIS
Prof. Dr. Acir Mário Karwoski (UFTM)
Kress e van Leeuwen, (1996) definem multimodalidade como processo em que um texto é formado por um ou vários modos semióticos. Intergenericidade é o fenômeno composicional híbrido de um gênero com uma forma facilmente identificada pelo leitor porém com função de outro gênero. (KARWOSKI, 2007) Para exemplificar e analisar as duas teorias, nesta oficina, apresentaremos estratégias para o ensino de leitura de gêneros multimodais a fim de que o professor possa conduzir o aluno a perceber que multimodalidade e intergenericidade são fenômenos dinâmicos e comuns na sociedade exigindo, assim, mais habilidades de leitura e senso de criticidade. Uma análise de gêneros híbridos, especialmente do domínio midiático, deve privilegiar o gênero textual como uma prática sócio-histórica situada contextualmente, dependente do leitor e da competência metagenérica, fiador legítimo dos efeitos de sentidos.


OFICINA 09
EL JUEGO DIDÁCTICO EN LA CLASE DE ESPAÑOL
Profª. Ms. Melissa Andres Freitas (UEPG/PG-UFPR)

Este taller ofrece la oportunidad de experienciar y reflejar sobre el uso de juegos didácticos en la clase de español como lengua estranjera. En el, iremos conocer varios juegos posibles y aprender a confeccionar algunos juegos que puedan ser usados en clase,así como aprender a usarlos.


OFICINA 10
IMAGEM DA MULHER DAS TRAGÉDIAS GREGAS
Prof. Ms. Samon Noyama (FAFIUV)

O objetivo central da oficina é analisar a construção das personagens nas tragédias de Sófocles e Eurípides, como Antígona e Medéia, por exemplo, tentando entender como se dá a construção da figura feminina na sociedade grega da época. A metodologia será baseada na leitura de trechos dos textos clássicos e de comentadores. Debate a partir das falas da mulheres e das ações controversas, quando elas parecem ocupar o lugar e o poder dos homens.


OFICINA 11
FONÉTICA ACÚSTICA
Profª. Dda. Luciane T. da Costa (UFPR)

Esta oficina objetiva introduzir seus participantes em uma das áreas de estudo dos sons da fala humana que analisa a estrutura física destes sons: a Fonética Acústica. Apresentaremos seus conceitos básicos definindo o que é um som, como ele se propaga e os tipos de ondas sonoras. Veremos também a caracterização dos sons da fala, quais as propriedades acústicas que diferenciam vogais de consoantes e as consoantes e vogais entre si. Durante esta atividade usaremos o PRAAT um programa computacional de domínio público usado em pesquisas que buscam detalhes fonéticos dos sistemas fônicos das línguas humanas.

OFICINA 12
LITERATURA E FOTOGRAFIA
Prof. Dr. Rodrigo Vasconcellos (UFPR)

OFICINA 13
O FAZER DO POETA
Prof. Dr. Paulo Sandrine (UFPR)